Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009
Reajo a esse incomodo olhar,
nem quero acreditar
que vem na minha direcção.
Há dias que estou a reparar
nem queres disfarçar,
roubas a minha atenção.
Aprecio o teu dom de tornar,
tanto o meu rir como o meu falar
numa total confusão.
Confesso que só de imaginar
que te vou encontrar
me sobe à boca o coração.
E falas de ti, e falas do tempo
prolongas o momento de um simples cumprimentar.
Falas do dia, falas da noite,
nem sei o que responda, perdido no teu olhar.
É certo que sempre ouvi dizer
que do querer ao fazer
vai um enorme esticão.
Mas haverá alguém quem possa possa negar
que querer é poder e o nunca é uma invenção.
Bem sei que este nosso cruzar
pode nem passar de um capricho sem valor
mas por que raio hei-de evitar
se esse teu ar trouxe ao sangue calor.
E falas de ti, e falas do tempo
prolongas o momento de um simples cumprimentar.
Falas do dia, falas da noite,
nem sei o que responda, perdido no teu olhar.
Segunda-feira, 9 de Novembro de 2009
TA TA I TA TÉ TÉ! :p
Anos...
Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009
Terça-feira, 3 de Novembro de 2009
Se eu largar eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a côr
Ela não é dos meus dedos
É dos meus medos
E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
À espera de aprender
À face da rua existe a lua
Mas não é tua
À margem da estrada não há nada
Mas já te agrada
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser capaz
Não o faça por meus medos
Faça nos dedos
E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bom
São razões para viver
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora paras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Se eu largar eu vou sentir a sua falta
Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre
Quem és
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável
Manel Cruz
Adorei esta música, tem muitas palavras que fazem sentido e é bonita!
Este senhor tem talento.